terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dica do dia: LAVANDA







Alfazema é uma palavra que vem do árabe "Alfazema = al-khuzâma", palavra esta que os portugueses aprenderam com os árabes e assim começaram a designar a planta por este nome. Daí chegou ao Brasil na colonização 
portuguesa a tendência a chamar lavanda de alfazema.


Já em outros países europeus, lavanda, que provém do latim significa "lavare", "lavar", pois foi usada em banhos em Roma antiga. Também foi outro termo que chegou ao Brasil, em especial com os italianos.

Daí chamar de lavanda ou alfazema as "Lavandulas" é correto.

Na propria wikipedia está escrito: "As *lavandas* (populamente conhecidas como *alfazemas*) são plantas do gênero /Lavandula/, da família Lamiaceae."http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfazema.



A flor de alfazema, na cor roxa e com pequenas flores em um talo,  é também conhecida como Lavanda e são muito perfumadas, sendo utilizadas para perfumar ambientes.






Na aromaterapia, seu óleo essencial é usado para combater a insônia, e, por ser calmante, ajuda a combater as dores de cabeça.  Por causar um pouco de sonolência, pessoas com pressão baixa devem utiliza-lo com parcimônia.


É um dos pouco óleos essenciais que pode ser utilizado em bebês e grávidas, desde que em pequenas proporções.  Nos casos de queimaduras e mordidas de insetos, pode ser usado diretamente na pele, e o alívio é imediato.


Para se obter o óleo essencial da lavanda, são necessários uma média de 100kg de flores que, extraídas por destilação através de vapor, são produzidos de 500 a 900 ml de um líquido viscoso quase incolor com odor característico da Alfazema.  Essa é a razão dos verdadeiros óleos essenciais de Lavanda terem um valor muito alto no mercado.  Mas, vale a pena ter o seu vidrinho, principalmente se tiver crianças em casa ou morar em locais de difícil acesso a um posto médico.  


No uso espiritual, dizem os antigos do Norte da Europa, que a Lavanda era um das ervas consagradas a Hécate, Deusa do Amor, capaz de afastar o mal olhado.  Os místicos concordam que ela elimina as energias negativas dos ambientes e regenera partes do corpo físico e suprafísico.


Como utilizar a Lavanda:

  • Banho.
  • Inalação. 
  • Aerossol de ambiente, evaporador, incenso.
  • Massagem.
  • Cosméticos.
  • Aplicações como compressa fria ou para curar dores de cabeça e enxaqueca colocar algumas gotas de água fervida e inalar.
  • Uma toalha quente envolvida com lavanda acalma o esgotamento nervoso.
  • Um banho de lavanda também é ótimo para combater a insônia.

domingo, 31 de julho de 2011

Perfis de alguns Óleos Essenciais

Perfis dos óleos essenciais mais utilizados
por Kathi Keville - traduzido por HowStuffWorks Brasil


A fragrância e os componentes dos óleos essenciais podem tratar diferentes enfermidades - de uma simples dor de cabeça a estados depressivos
© Monika Adamczyk / iStockphoto
A fragrância e os componentes dos óleos essenciais podem tratar diferentes enfermidades - de uma simples dor de cabeça a estados depressivos
Óleos essenciais, fragrância, líquidos concentrados extraídos das flores, folhas, raízes, casca de árvore e fruta de uma planta aromática são os principais ingredientes dos tratamentos utilizados na aromaterapia. Cada óleo tem um aroma único bem como componentes que podem tratar diferentes enfermidades. Os óleos essenciais retratados neste artigo estão entre os mais comuns óleos disponíveis no comércio e são muito versáteis. A informação dos perfis de cada óleo vai mostrar a você os usos terapêuticos e cosméticos, os aromas e os componentes principais. Você também vai encontrar alguns mitos associados aos óleos. Seja você um veterano ou um iniciante, esses perfis vão ajudá-lo a conhecer as partes principais da aromaterapia. (link em inglês)

Alecrim
Esse tempero popular também pode ser usado como um ingrediente em muitos óleos de massagens e hidratantes. É estimulante e aumenta a pressão arterial.

Tea Tree
Esse óleo é algumas vezes chamado de "armário de remédios engarrafados". Entenda como esse óleo essencial pode tratar de bactérias, fungos e vírus e estimular o sistema imunológico.

Benjoim
Esse óleo essencial é derivado de uma planta do sudeste da Ásia usada para problemas respiratórios e de pele.

Bétula
Todos conhecemos a árvore da bétula e a popular cerveja de vidoeiro. Você também pode usar esse óleo essencial para aliviar dores e rigidez musculares.

Bergamota
Bergamota é usada como aditivo em chás, bebidas e doces. Esse óleo essencial também é usado para combater vírus como o da gripe.

Camomila
É uma variedade comum de chá, mas essas flores perfumadas também são usadas para tratar a depressão.

Canela
É um ingrediente culinário comum que também pode ser usado na aromaterapia para reduzir a sonolência e a irritabilidade.

Capim-limão
É um ingrediente padrão na culinária do sudeste da Ásia, mas também dá seu aroma a algumas marcas de sabonete. Aprenda como o capim-limão pode ser usado como analgésico.

Cedro
Essa árvore pode crescer mais de 30 metros de altura, mas seu óleo essencial é usado em quantidades muito pequenas para tratar a congestão.

CipresteÉ uma árvore típica da região mediterrânea. Seu óleo essencial pode ser usado para tratar pressão baixa e problemas circulatórios.

Cravo-da-índia
É outro tempero que pode ser utilizado em várias receitas. Na aromaterapia, o cravo-da-índia pode ser usado como anti-séptico e analgésico.

Eucalipto
É uma árvore típica da Austrália. Seu óleo essencial pode ser usado para tratar gripe, febre e dor de garganta.

Gengibre
Muitos conhecem o gengibre pelo seu uso em alimentos assados ou receitas asiáticas. Essa planta também pode ser usada para estimular o apetite e aliviar dores de cabeça.

Gerânio
É uma flor que pode ser encontrada em muitos jardins do país. Essa planta também pode ser usada para tratar uma grande variedade de problemas de pele e infecções.

Hortelã-pimenta
É um dos óleos aromáticos mais usados, tanto em preparos de comestíveis como não comestíveis. O óleo essencial da hortelã-pimenta também é muito usado como digestivo.

Jasmim
Essa bela flor tem sido usada para se fazer de tudo, desde chás até perfumes. Seu óleo essencial também pode ser usado na aromaterapia para acalmar os nervos e tratar a depressão e a insônia.

Junípero
Sua fruta é o principal ingrediente do gim. A maioria das pessoas pode ver isso como remédio, ao passo que o óleo essencial da fruta do junípero também pode ser usado para massagens no tratamento de artrite, varizes e outras enfermidades.

Laranja
Sim, vamos falar da velha e conhecida laranja, fonte de vitamina C. Descubra como o óleo essencial dessa fruta pode ser usado para alterar os humores e baixar a pressão arterial.

Lavanda
Tem sido muito usada por séculos em várias religiões e no preparo de cosméticos. Atualmente, você pode usar esse óleo essencial para dores musculares, enxaquecas e sinusite.

Limão
O que mais pode ser dito sobre os limões? Eles são usados em todos oge Saveds tipos de receitas, desde molhos para saladas até limonada. O forte aroma cítrico do óleo essencial do limão também é usado para tratar dor de garganta, tosses e outras infecções.

Manjerona
Tem muitas qualidades sedativas, inclusive relaxamento de juntas rígidas, espasmos musculares e dores de cabeça.

Mirra
Tem sido usada desde a antiguidade como incenso em cerimônias religiosas. Esse óleo essencial também pode ser usado para tratar pele irritada, rachada ou envelhecida.

Néroli
Não deve ser um nome muito conhecido, mas seu óleo essencial é usado em muitos perfumes e produtos de beleza. Aprenda como o néroli melhora a circulação e a saúde da pele.

OlíbanoA maioria de nós conhece o incenso como sendo um dos presentes trazidos pelos Três Reis Magos. Os aromaterapeutas conhecem as habilidades desse óleo essencial para tratar infecções e problemas de pele.

Patchuli ou Vetiver
Muito associado aos hippies, o óleo de patchuli há muito tempo é usado como perfume. O óleo essencial do patchuli também pode ser usado como rejuvenescedor de células e tratamento antifungicida. 
Pinho
É uma árvore mais conhecida como a árvore de Natal. O aroma agradável do óleo essencial dessas árvores pode aliviar dores musculares e reumáticas.

Rosa
O aroma das rosas tem sido celebrado por séculos e é normalmente associado ao romance e a ocasiões especiais. O óleo essencial de rosa também pode ser usado para tratar ferimentos, queimaduras e vários outros problemas de pele.
Sálvia esclaréia
Dizia-se que esse óleo essencial tratava de várias enfermidades, mas é mais comum para aliviar tensão muscular e nervosa.

Sândalo
O óleo essencial do sândalo é derivado da árvore com o mesmo nome e que passa por um elaborado processo de fabricação. Esse óleo essencial pode ser usado para tratar infecções e conter inflamações.

Tomilho
O tomilho é geralmente associado à culinária, mas também possui aplicações aromaterapêuticas. Entenda como esse óleo essencial pode ser usado para combater infecções.

Ylang Ylang
A planta ylang ylang é originalmente cultivada nas Filipinas, mas logo se tornou conhecida no mundo todo em razão de seu aroma característico e de sua beleza. Entenda como o óleo essencial dessa planta é usado para relaxar o corpo e a mente.

Esses dados são apenas para fins ilustrativos. ELES NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS CONSELHOS MÉDICOS. Nem os editores do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., o autor ou a editora assumem a responsabilidade por quaisquer conseqüências de qualquer tratamento, procedimento, exercício, alteração de dieta, ação ou aplicação de medicamentos decorrentes da leitura ou do seguimento das instruções contidas neste artigo. A publicação dessas informações não constitui prática da medicina nem substitui o conselho de seu médico ou outro profissional da área de saúde. Antes de adotar qualquer curso de tratamento, o leitor deve pedir orientação a seu médico ou a outro profissional da área médica.

Aromateria e sua história

História da Aromaterapia 
por Kathi Keville - traduzido por HowStuffWorks Brasil


Introdução

Acredita-se que a história da aromaterapia começou com a queima de madeiras, folhas, gravetos e eucaliptos perfumados na Antigüidade. Esta prática provavelmente apareceu a partir da descoberta de que algumas fogueiras, como as feitas de cipreste e cedro, perfumavam o ar quando eram queimadas. Na verdade, a nossa palavra moderna perfume deriva do latim per fumum, que significa "através da fumaça".



O incenso não foi, portanto, a única utilização de fragrância nos tempos antigos. Em algum ponto entre os anos 7000 e 4000 a.C., as tribos neolíticas aprenderam que as gorduras dos animais, quando eram aquecidas, absorviam as propriedades aromáticas e curativas das plantas. Talvez folhas ou flores perfumadas tenham caído acidentalmente na gordura enquanto a carne estava sendo preparada na fogueira. A informação obtida nesse acidente levou a outras descobertas: as plantas davam sabor à comida, ajudavam a curar ferimentos e suavizavam a pele seca de forma bem melhor que a gordura sem fragrância. Essas gorduras perfumadas, as precursoras das nossas modernas loções para massagem e para o corpo, perfumavam quem as usava, protegiam a pele e os cabelos das intempéries do tempo e dos insetos e relaxavam músculos doloridos. Elas também afetavam a energia e as emoções das pessoas.
A queima de incenso em cerimônias de religiões antigas é uma das primeiras utilizações da aromaterapia.
Annavsculture
A queima de incenso em cerimônias de religiões
antigas é uma das primeiras utilizações da aromaterapia

A água aromatizada, um terceiro tipo de produto aromático, era na verdade uma combinação de óleos essenciais, água e álcool. Ela era usada para melhorar a aparência e perfumar a pele e os cabelos, além de ser ingerida como tônico medicinal. Ela foi a precursora do nosso perfume moderno.
Conforme a civilização progrediu, o incenso, os óleos corporais e as águas aromáticas foram combinados para curar a mente, o corpo e o espírito. Assim, no mundo todo, o aroma se tornou parte integral da cura e fundou a base da utilização atual da aromaterapia.

O comércio das fragrâncias

Na Antigüidade, assim como hoje, óleos essenciais normalmente usados, como o olíbano (também conhecido como franquincenso), eucalipto, gengibre, patchouli e pau-rosa vinham das partes mais distantes do globo. Esses componentes vitais para cerimônias religiosas, medicina, comida, cosméticos e afrodisíacos tinham muita demanda e eram mais caros do que metais preciosos e jóias. Embora cada região pudesse produzir roupas, abrigo e comida a partir dos recursos de seus próprios territórios, as pessoas de todos os países procuravam por cheiros raros e exóticos, que literalmente dessem sabor às suas vidas e um ar de mistério às suas cerimônias.

A demanda pelos materiais aromáticos, combinada com o fato de eles serem portáteis, levou ao estabelecimento de um comércio de longa distância. Felizmente, as sementes e ervas podiam ser secadas, os eucaliptos podiam ser enrolados em grãos e as fragrâncias podiam ser infundidas em óleo ou perfumes sólidos, retendo ou melhorando suas propriedades, o que os tornou ainda mais fáceis de serem transportados e relativamente difíceis de serem danificados.

Com o comércio e a paixão pelas fragrâncias vieram a aventura e a intriga. Frotas de navios cruzavam os oceanos, exploradores arriscavam suas vidas viajando por vastos desertos, guerras eram iniciadas devido a disputas de terras e direitos de comércio, reinos eram conquistados ou perdidos e o amor florescia: tudo em busca de fragrâncias. Como resultado, a busca pelas fragrâncias foi mais responsável pelo desenrolar da história do mundo moderno do que qualquer outro fator em particular.

Início babilônico

Ninguém sabe ao certo quando o comércio começou, mas um pedido de importação de cedro, mirra e cipreste foi encontrado inscrito em um bloco de argila da antiga Babilônia. Há mais de 5 mil anos, quando os egípcios ainda estavam aprendendo a escrever e a fazer tijolos, eles já estavam importando grandes quantidades de mirra, seu mais valioso produto de importação. Com certeza havia rotas de comércio pelo Oriente Médio para se obter mirra e outras fragrâncias antes de 2000 a.C. e elas foram bastante usadas durante os 30 séculos seguintes.

O comércio por terra significava meses exaustivos cruzando desertos áridos e transpondo difíceis passagens montanhosas, sendo ameaçados por bandidos. Por isso, esses produtos logo começaram a ser transportados pelo mar, levando a melhorias nas técnicas de navegação, nas embarcações e na navegação em si. Os ventos de monção carregavam as canoas de duas velas pela rota da canela nos mares do sul. Mais tarde, os comerciantes egípcios (e às vezes os romanos) tiravam proveito desses mesmos ventos e iam para a Índia no verão e voltavam para casa no inverno.

O cheiro da realeza

Transportar e negociar não é uma arte nova. Ela foi intensivamente usada no antigo comércio das fragrâncias. A grande rainha ecípcia Hatshepsut, por exemplo, conhecia uma oportunidade de negócios quando via uma. Um de seus grandes feitos foi mandar uma expedição para Punt, na costa africana, para estabelecer o que seria um negócio muito lucrativo. Ela também trouxe de volta para o Egito 31 árvores de mirra, que foram plantadas em um jardim botânico que formava a passagem para o seu sólido templo, Deir al-Bahari, perto de Tebas. As imagens das árvores de mirra esculpidas em baixo-relevo nas paredes do templo podem ser vistas até hoje.

Outras rainhas tiveram um impacto semelhante na história aromática. Quando a rainha de Sabá visitou o Rei Salomão da corte de Israel, foi para discutir o comércio das fragrâncias. Algumas fontes dizem que ela era do sudoeste da Arábia, terra do olíbano e da mirra, mas é mais provável que ela fosse rainha de uma tribo do norte da Arábia que comercializava a resina de terebinto da árvore de pistache.

Algumas vezes, a fragrância simplesmente seguiu as pegadas dos famosos. Por exemplo, as conquistas de Alexandre, o Grande, tiveram pouco a ver com a busca de materiais fragrantes. Na verdade, ele as desprezava porque o faziam se lembrar de seus inimigos persas e ele, com desdém, jogou fora uma caixa de ungüentos de valor incalculável da tenda do rei Dario, depois de vencê-lo na batalha de Issos. Entretanto, depois de alguns anos viajando pela Ásia, ele se convenceu dos prazeres das finas fragrâncias e passou a untar seu corpo com óleos perfumados e a manter incensos queimando próximo ao seu trono.

Mercado mundial

Atualmente as cidades prosperam e vão à falência devido ao preço do petróleo. Na Antigüidade também, mas eram óleos perfumados e condimentos e não combustível que alimentavam o crescimento de cidades-chave pelas avenidas de comércio. Com a introdução dos camelos e animais de carga, a cidade de Alexandria se transformou em um centro comercial que ligava várias rotas, inclusive uma para a Arábia, a 3.220 km de distância.

Por volta do século 4 a.C., a Babilônia tinha um mercado próspero, negociando cedro do Líbano, cipreste, pinho, resina de pinheiro, murta, cálamo e junípero. Atenas era famosa por suas centenas de lojas que vendiam óleos corporais e incensos/perfumes sólidos. Comerciantes fenícios negociavam cânfora chinesa, canela indiana, pimenta preta e sândalo. A África, o sul da Arábia e a Índia forneciam capim cidreira, gengibre e nardo, cuja rizoma tem uma fragrância exótica. A China importava óleo de gergelim com cheiro de jasmim da Índia e da Pérsia, água de rosas pela Rota da Seda e, às vezes, aromas da Indonésia: cravo-da-índia, benjoim, gengibre, noz moscada e patchouli. Os negociantes mais espertos sabiam quais lugares produziam os melhores óleos e fragrâncias.

Fortuna perfumada

Desde a Antigüidade, a riqueza e o poder têm podido se afogar nas fragrâncias. Na verdade, isso aconteceu literalmente com um romano azarado. Ele se asfixiou quando os painéis entalhados de marfim do teto da sala de jantar do Imperador Nero deslizaram para a sala de banhos dos convidados, que descansavam em almofadas no chão, com centenas de quilos de pétalas frescas de rosas. Os romanos ricos se viciavam tanto em fragrâncias que o governador Leptadeni, em 188 a.C., lançou um edital proibindo tal excesso.

A população romana não deu muita atenção a essa proibição e a demanda pelo inceso só cresceu. No primeiro século d. C., os romanos estavam queimando 2.800 toneladas de franquincensos importados e 550 toneladas de mirra (essas duas ervas eram mais caras do que o ouro) por ano. Como resultado, o Imperador Augusto quintuplicou o número de navios comerciais que navegavam entre o Egito e a Índia, de vinte para cem.

A cultura islâmica também era rica em fragrâncias e as usava muito na medicina, em cosméticos e na culinária. Misturava-se água de rosas no cimento usado para construir as mesquitas e acreditava-se até que o chão do paraíso emitisse o cheiro de almíscar e açafrão. O próprio Maomé foi comerciante de condimentos e fragrâncias e viajava em caravanas de camelos. Ele amava fragrâncias, especialmente as rosas, citando-as freqüentemente em seus ensinamentos: "Quem quer que sinta o meu cheiro, deixe-o sentir o cheiro das rosas".

Unindo o oriente ao ocidente

Embora não tenha sido a intenção, as cruzadas dos séculos 11, 12 e 13 mostraram à população européia as idéias árabes e estimularam a apreciação das fragrâncias orientais, apesar dos avisos do clero cristão de que elas estavam associadas ao demônio. Os guerreiros voltavam com presentes de óleos, águas de cheiro e perfumes sólidos. Logo a elite européia estava querendo água de rosas e os italianos não podiam viver sem colocar água de laranja em seus doces e confeitos.

Conforme o comércio de fragrância aumentava entre o oriente e ocidente, o mesmo acontecia com a troca de idéias. Para facilitar o comércio, os chineses adotaram o sistema indiano de contagem. Por volta do século 11, os árabes estavam navegando com navios carregados de condimentos da Índia para a China, com a bússola chinesa e o leme equilibrado na popa. Durante o século seguinte, a marinha chinesa cresceu de 3 para 50 mil marinheiros, para comandar embarcações maiores que levassem seis mil cestas de ervas e condimentos perfumados.

As classes mais altas da sociedade chinesa esbanjavam fragrâncias, principalmente da Dinastia T'ang no século 7 até a Dinastia Ming no século 17. Em tudo havia fragrância: banho, roupa, construções, tinta e papel. Paisagens em miniatura, nas quais havia uma montanha de onde saía uma fumaça perfumada, viraram febre.

Exploração e colonização

Marco Polo fez sua famosa jornada até a corte de Kublai Khan no final do século XIII para estabelecer relações comerciais diretas entre a Itália e a China. Os italianos poderiam, então, enganar os intermediários muçulmanos e seus 300% de lucro. O acordo foi bem sucedido e, durante os séculos 13 a 15, a Itália monopolizou o comércio oriental com a Europa. Para não ficar para trás, a Espanha mandou Cristóvão Colombo atravessar o oceano para procurar um caminho mais curto para a Índia.

Foram os portugueses que estabeleceram uma rota para a Índia que contornava Alexandria e Constantinopla. Em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia, terra dos condimentos e ervas cheirosas. Foi levada uma quantidade imensa de especiarias para Lisboa.

No começo do século XVII, os holandeses construíram fortes na Índia, estabelecendo lá, à força, a Companhia Holandesa das Índias Orientais. Nas províncias que não conseguiam controlar, eles simplesmente arrancavam as árvores de noz moscada e cravo-da-Índia pela raiz, para que ninguém mais as pudesse ter, mas os franceses conseguiram roubar várias plantas bem debaixo do nariz dos holandeses. Elas eram plantadas nas Índias Francesas do Ocidente e na ilha de Bourbon (agora chamada Reunion).

A demanda por óleos essenciais e condimentos realmente começou a crescer com a invenção do incenso e dos perfumes sólidos.

O surgimento do incenso e dos perfumes sólidos

Durante milhares de anos pelo mundo todo, a fumaça perfumada tem purificado o ar e confortado indivíduos que precisavam de ajuda física, emocional ou espiritual. No começo, jogar alguns galhos perfumados de plantas em fogueiras atingia o objetivo, mas o incenso sólido foi criado, usando-se sementes e plantas misturadas com mel, moldados em cubos sólidos e colocados em um carvão da fogueira. Em muitas culturas, fogueiras elaboradas para cerimoniais eram projetadas para sustentar cubos de incenso queimando em sua parte superior.

O barulho das plantas perfumadas logo se desenvolveu para a produção de incenso, usando-se sementes e mel para unir os aromas.
Maurice Koop
O barulho das plantas perfumadas logo se desenvolveu para
a produção de incenso, usando-se sementes e mel para unir os aromas
 
Purificação

Templos antigos, salas de conselho e casas usavam o incenso mais liberadamente do que o fazemos com aromatizantes de ar. Ele era uma pequena maravilha, já que podia dispersar o cheiro desagradável das condições de vida pouco sanitárias. Na Europa, Arábia, Índia, China e por toda a América do Norte, as casas eram defumadas para expulsar os maus espíritos que causavam doenças e, ao mesmo tempo, livravam as casas de moscas e insetos. Durante epidemias, as pessoas que se concentravam nos templos e nas igrejas provavelmente eram ajudadas com a queima de ervas anti-sépticas. Acredita-se que Hipócrates, o pai da medicina, tenha livrado Atenas de uma praga queimando plantas perfumadas, assim como Moisés e Aarão fizeram no deserto (Num 16:46-50).

Doenças respiratórias e reumáticas, dores de cabeça e desmaios eram tratados com a inalação da fumaça vinda de plantas aromáticas e, algumas vezes, ervas aromáticas molhadas. Outras vezes seus chás eram derramados em pedras quentes para criar um vapor que era inalado. As duas técnicas provaram ser eficazes no tratamento da congestão nasal, problemas no pulmão e dores de ouvido.

Durante cerimônias religiosas ou de cura, os americanos nativos queimavam maços de ervas perfumadas e tranças de capim com cheiro semelhante ao de baunilha e se cercavam de fumaça. Para curar os doentes, pedras soltando vapor do chá de solidago, pulicária, flores selvagens e equinácea eram colocadas perto do paciente e cobertas com peles ou lençóis, para formar uma espécie de mini-sauna.

Aromata versátil

O incenso provou ser imensamente versátil por toda a Europa, Arábia e Índia: foi usado como perfume, como medicina aromática e até como refrescante bucal. Lembre-se de que os incensos antigos continham somente ervas, sementes de plantas e mel (somente depois de muito tempo o carvão vegetal e o salitre não comestível foram adicionados a ele para que, depois de acesos, continuassem queimando). Uma vez que a maioria das ervas era altamente anti-séptica, quando elas eram esfregadas na pele e derretidas pelo calor do corpo, liberavam cheiro e desinfetavam os ferimentos. O incenso era até ingerido como remédio. Não é de surpreender que a palavra grega aromata tivesse vários significados: incenso, perfume, condimento e medicina aromática. Os chineses também tinham uma palavra, heang, que descrevia perfume, incenso e o conceito de fragrância.

Acreditava-se ainda que alguns ítens aromáticos ajudassem na perda de peso, na digestão e na regularização do ciclo menstrual. O perfume romano mais famoso, Susinon, quando ingerido, era diurético e aliviava vários tipos de inflamação. Amarakinon tratava indigestão, hemorróidas e adiantava menstruações, tanto quando era ingerido quanto quando era aplicado diretamente no local a ser tratado. Ele também era usado como perfume. Espicanardo era o ingrediente principal de outro perfume que podia ser tomado como pílula para a garganta, para aliviar tosse e laringite.

Uma intoxicação da mente e das emoções

Em todo o mundo, o incenso tem sido usado para afetar a mente e as emoções das pessoas. Segundo os japoneses, ele estimula a comunicação com o transcendente, purifica a mente e o corpo, mantém as pessoas alertas, atua como companheiro nos momentos de solidão e traz momentos de paz no meio da correria. A fumaça perfumada que sai dos queimadores de incenso de bronze chineses eram classificadas de seis formas básicas: tranqüila, solitária, exuberante, bonita, refinada e nobre.

Certas plantas eram queimadas devido a suas propriedades inebriantes ou afrodisíacas. Em Délfis, Grécia, as sacerdotisas do oráculo sentavam-se em banquetas sobre buracos no chão, que emitiam fumaça de folhas de louro, para inspirar suas visões. Embora pouco do esplendor de Délfis permaneça até hoje, ainda é possível ver as câmaras de incenso escondidas embaixo do chão. As mulheres do Tibet, chamadas de adivinhas, cobriam suas cabeças para inalar a fumaça de cedro, o que as induziria ao canto profético. Plantas aromáticas com propriedades hipnóticas eram usadas de modo semelhante pelos aborígenes australianos e pelos americanos nativos.

Cleópatra usou o feitiço do cheiro para encantar Marco Antônio. Seus escravos ventilavam fumaça de incenso no navio. Em Antônio e Cleópatra, Shakespeare descreve estas viagens como "tão perfumadas que os ventos ficavam apaixonados por elas". Isso provavelmente não ficava longe da verdade, já que se acredita que o cheiro que ela escolhia fosse o delicioso cheiro de henna, mencionado na Canção de Salomão - e que se acreditava ser afrodisíaco.

Utilizações religiosas do incenso

Em quase todas as culturas acreditava-se que o incenso atraía deuses e deusas, afastava os maus espíritos e purificava o corpo e a alma. Pessoas da Antigüidade, acreditando que o espírito e a vida entrassem no corpo através da respiração, também pensavam que a inalação de certos odores os levaria para perto de Deus. A fragrância era ligada ao divino porque era invisível, misteriosa e atrativa. Eles chamavam de aroma a alma da planta e achavam que isso era um presente de Deus. Eles também acreditavam que as divindades achariam que as preces, ditas na fumaça e elevadas aos céus, seriam mais prazerosas se fossem aromatizadas.

Sua associação com a sensualidade e o uso excessivo pelos árabes, romanos e judeus deu ao incenso uma má reputação entre a maioria dos cristãos antigos. Entretanto, algumas seitas os usavam exclusivamente para cerimônias religiosas. Os critãos gnósticos do século 1 ao 4 foram profundamente influenciados pela filosofia egípcia e adotaram as crenças antigas de que a fragrância de uma planta está associada à alma do homem. Às vezes a igreja católica usava o incenso para purificar e abençoar suas estáruas, relíquias, altares e os que estavam participando da missa.

Para os taioístas chineses, a fragrância também tinha um significado religioso. Entre os 10 mil ritos do budismo taioísta, acredita-se que "a queima do incenso tem prioridade", representando a libertação da alma das limitação do mundo material. Para aprimorar sua experiência, às vezes eles incorporavam plantas psicoativas como a cannabis em seus incensos. O queimador de incenso, chamado fa lu, tornou-se um objeto de devoção.

A arte e prática do cheiro

Embora os japoneses tenham começado a usar o incenso relativamente tarde, eles desenvolveram rapidamente uma arte sofisticada chamada koh-do, que foi ensinada em escolas especiais. Ainda praticada por algumas pessoas atualmente, os participantes da cerimônia do incenso tinham que tomar banho e vestir roupas limpas, para não trazerem odores para a sala. Então, eles tentavam adivinhar as diferentes características do incenso. O vencedor ia para casa com um prêmio.

Os japoneses, durante os períodos Nara e Kamakura (de 710 a 1333 da era cristã), eram particularmente práticos quando apareceu o uso caseiro dos incensos. Um relógio mudava de cheiro conforme passava o tempo. Um outro, ainda mais sofisticado, anunciava o tempo de acordo com qual chaminé emitisse fumaça. A gueixa até sabia onde seus clientes estavam pela quantidade de incenso que havia sido queimada. Um apoio para cabeça especial chamado kikohmakura soltava fumaça perfumada nos cabelos das mulheres e os kimonos eram pendurados em um armário com fumaça perfumada.

O primeiro romance do mundo, Príncipe Genji, escrito por Lady Murasaki Shikibu no século 11, descreve a prática da aromatização das mangas de um kimono. Pequenos queimadores de incenso eram "mantidos por um tempo dentro de cada manga", para que o cheiro entrasse por onde quer que um movimento pudesse ser feito pela mão.

A elite européia também perfumava suas mangas. As damas da corte prendiam pingentes cheirosos, que continham perfumes sólidos importados da Arábia, nas mangas de seus vestidos de veludo. Elas também deixavam o perfume nos medalhões que colocavam no pescoço, onde poderiam ser facilmente cheirados. O óleo de flor de laranjeira era extraído e misturado com polpa de amêndoa prensada para fazer ungüentos perfumados muito populares. Pomme d’ambre, por outro lado, eram balas de âmbar cinza, condimentos, mel e vinho penduradas no cinto em um recipiente pequeno e perfurado. Até mesmo o menor movimento de uma saia envolveria alguém em uma fragrância.

A invenção dos óleos corporais

A fragrância também encontrou espaço na vida religiosa e secular através de óleos perfumados. Eles eram feitos (e ainda são atualmente) por meio da extração e transformação dos óleos de plantas em gordura ou em óleo vegetal e depois filtração do material usado. Eles eram amplamente utilizados em cerimônias religiosas para consagrar templos, altares, estátuas, velas e sacerdotes.

Utilização religiosa dos óleos perfumados

O Livro do Êxodo (30:22-25) fornece uma das mais antigas receitas de unção com óleo (dada por Deus a Moisés para ser usada na iniciação dos sacerdotes). Os ingredientes incluiam mirra, canela, cálamo e cássia misturados no azeite de oliva.

Quando Maria Madalena untou os pés de Cristo e os limpou com seus cabelos, ela o fez com um óleo feito a partir do nardo. O nome Cristo, ou Christos, do grego chriein, significa literalmente "untar", e o franquincenso e a mirra levados pelos reis magos para Jesus Cristo provavelmente eram óleos de unção. Acredita-se que esses óleos eram mais valiosos do que o ouro carregado pelo terceiro rei mago.



Os egípcios antigos eram conhecidos devido a sua capacidade de criar óleos perfumados.
Os egípcios antigos eram conhecidos
devido a sua capacidade de criar óleos perfumados
 
Os cheiros dos egípcios antigos

O talento egípcio para formular óleos perfumados se tornou lendário e seus óleos eram, com certeza, muito poderosos: potes de calcita cheios de óleos perfumados ainda tinham um leve odor quando o túmulo do rei Tutancâmon foi aberto 3 mil anos depois de sua morte. Os egípcios eram especialmente criativos na utilização do cheiro e não o restringiam a ritos religiosos. O cheiro específico de alguém, ou khaibt, era representado por um hieróglifo de um leque e acreditava-se que ele fosse capaz de influenciar as emoções dos outros.

O primeiro spa de beleza pode ter sido a fábrica de perfume de Cleópatra em En Gedi, perto do Mar Morto. Aparentemente, tratamentos de saúde e beleza eram oferecidos às pessoas, já que as ruínas da fábrica têm assentos que parecem ter sido parte de salas de tratamento ou de espera. Ervas perfumadas eram misturadas em um azeite de oliva especialmente preparado. Infelizmente, o livro onde Cleópatra registrava receitas de seus óleos corporais, Cleopatra Gynaeciarum Libri, foi perdido. Só sabemos de sua existência porque foi mencionado em textos romanos.

Banhados em fragrância

Os romanos, que não gostavam do processo bagunçado de infusão e filtração dos óleos perfumados, importavam a maioria dos seus do Egito. Tanto os homens quanto as mulheres se banhavam nas fragrâncias. A utilização dos perfumes era tanta que os romanos apaixonadamente chamavam seus amores de "minha mirra, minha canela", assim como os norte-americanos chamam seus amados de "honey" (palavra em inglês para "mel")

Os gregos eram especialmente seduzidos pelo uso de óleos perfumados. Na verdade, Hipócrates recomendava o uso de óleos corporais no banho. Em Atenas, donos de lojas de ungüentos vendiam manjerona, lírio, tomilho, sálvia, anis, rosa e íris infundidos em óleo e engrossados com cera de abelhas. Eles embalavam seus ungüentos (derivado de uma palavra que significa manchar ou untar) em potes de cerâmica pequenos e decorados, assim como fazem até hoje. Entretanto, naqueles tempos os donos de lojas eram consultados como médicos e seus produtos eram vendidos para várias utilizações com fins medicinais.

Homens e mulheres gregos untavam seus corpos para um realce pessoal e sensualidade. Os homens usavam um óleo perfumado diferente, escolhido por suas características particulares, para cada parte de seu corpo. A maioria dos óleos que usavam, como hortelã para os braços, eram quentes e estimulantes.

Os óleos também eram usados para massagear músculos que estivessem rígidos. Os atletas na Índia, na ilha mediterrânea de Creta e, depois, na Grécia e em Roma, esfregavam óleos especialmente preparados em seus músculos antes (e muitas vezes depois) de participar de jogos.

A prática tântrica dos indianos orientais transformava as mulheres em um verdadeiro jardim de prazeres da terra. Elas se untavam com jasmim nas mãos, patchouli no pescoço e queixo, âmbar nos seios, nardo nos cabelos, almiscareiro no abdômen, sândalo nas coxas e açafrão nos pés. Os homens, entretanto, só aplicavam sândalo no corpo.

O ritual de banho diário na Índia exigia a aplicação de óleos de gergelim perfumados com jasmim, coentro, cardamomo, manjericão, costus, pandanus, ágar, pinho, açafrão, champac e cravo-da-índia. Os antigos livros védicos religiosos e medicinais davam instruções sobre como equilibrar a temperatura corporal, o temperamento e a digestão através de aromas e alguns de seus usos terapêuticos com certeza foram passados para o ocidente.

No Egito, todos usavam óleos corporais, da realeza aos trabalhadores. Operários que construíam um local para enterros entraram em greve no século 12 a.C. não somente porque a comida era ruim, mas também porque "não tinham óleos". Eles dependiam dos óleos para aliviar a dor dos músculos depois de um dia rebocando e entalhando pedras enormes e para proteger suas peles do forte sol do Egito.

Pelas Américas, a massagem com óleos perfumados também foi usada como terapia e freqüentemente foi o primeiro tratamento oferecido. Um óleo de massagem preparado pelos incas continha valeriana e outras ervas relaxantes que eram engrossadas com algas marinhas. Os astecas massageavam os doentes com ungüentos perfumados em suas casas.


Perfumes líquidos

O perfume, tal como o conhecemos hoje, embalado em pequenas e caras garrafas com alto teor de álcool e centenas de compostos químicos, é uma invenção relativamente nova.

Os perfumes líquidos que conhecemos hoje quase não têm semelhança com os primeiros perfumes, criados há milhares de anos.
Jim Crossley
Os perfumes líquidos que conhecemos hoje quase não têm
semelhança com os primeiros perfumes, criados há milhares de anos
 

O invento de Maria Profetisa

A primeira descrição escrita de um destilador para produzir óleos essenciais aparece no século 1. Maria Profetisa, também conhecida como Maria, a Judia, inventou um mecanismo que se parecia com uma chaleira dupla. Ela descreveu o óleo ali produzido como "um anjo vindo dos céus". Por volta do século 2, os chineses e árabes estavam destilando óleos essenciais e o Japão os seguiu alguns séculos depois.

As invenções de Profetisa também destilavam álcool. Misturando-o com os óleos essenciais e diluindo isto em água, produzia-se um novo tipo de fragrância. Essas "águas" perfumadas faziam o corpo cheirar bem e também funcionavam como remédio e cosmético. Quando eram colocados na pele, elas melhoravam o tom da pele e diminuíam manchas. Quando eram ingeridas, aliviavam a indigestão, cólicas menstruais ou tratavam muitas outras doenças. Nascia, assim, o "tônico medicinal".

Águas aromáticas

Se você já experimentou um fino licor europeu como o Benedictine ou o Fra Angelica, você está se beneficiando dos alambiques das enfermarias e herbários dos antigos mosteiros. Muitos monges e freiras eram dedicados herbalistas que serviam como médicos e farmacêuticos para seus pacientes. As águas aromáticas eram uma de suas prescrições favoritas.

Algumas fontes dão à herbalista do século 12, Santa Hildegard (madre superiora de Bingen), o crédito da invenção da lavanda, que ela menciona em uma pesquisa sobre ervas medicinais e aromáticas. Seja como for, essa água aromática pegou a Europa em cheio. Por volta do século 14, a lavanda era tão popular que o rei francês Carlos V tinha lavanda plantada nos jardins do Louvre, para garantir o fornecimento.

Outra famosa invenção vinda de mosteiros foi a Aqua Mirabilis, ou "Água milagrosa", uma combinação de água e álcool, reforçada com óleos essenciais. Ela era ingerida para melhorar a visão e para tratar dores de reumatismo, febre e congestão, além de também melhorar a memória, diminuir a depressão e ser espirrada no corpo para melhorar o cheiro das pessoas. A água carmelita era preparada pelas freiras carmelitas da Europa, a partir de uma fórmula secreta que agora sabemos que inclui melissa e angélica. Ela auxiliava na digestão e na aparência, dependendo de sua utilização. Versões modernas da água milagrosa e da água carmelita ainda são vendidas na Europa atualmente.

Eau de Cologne

Em 1732, águas aromáticas foram refinadas e transformadas em colônia quando Giovanni Maria Farina de Cologne, França, tomou posse dos negócios de seu tio. Aqua Admirabilis, uma vigorosa mistura de neroli, bergamota, lavanda e alecrim em álcool de uvas, que tem um cheiro particular de fruta, foi usada no rosto e também para tratar inflamações e indigestão. Os soldados a apelidaram de "Eau de Cologne", significando água de colônia, devido à cidade. O nome Cologne ficou em todas as águas perfumadas dessa época em diante. O boato é que Napoleão usava várias garrafas por dia, uma confirmação que fez a colônia ficar tão popular que aproximadamente 39 produtos quase idênticos foram criados. Seguiu-se meio século de processos judiciais contra essas colônias falsificadas.

Depois de quatro séculos como a favorita incontestável, a água Queen of Hungary foi nomeada pela Eau de Cologne como a fragrância com maior demanda.

Química e cosméticos

Há pouco mais de 100 anos, de repente, a indústria das fragrâncias foi empurrada para a idade da química moderna. Antigamente, a colônia e até o sabão eram considerados como parte da farmácia medicinal. Então, em 1867, a Exposição Internacional de Paris os exibiu audaciosamente em uma seção separada, chamada de cosméticos. Essa atitude radical fez nascer uma nova indústria que construiu o caminho de um novo produto: o perfume.

No ano seguinte, foi desenvolvido em laboratório o primeiro óleo essencial comercial sintético. Com seu perfume de feno recém cortado, o óleo sintético foi um sucesso instantâneo entre os fabricantes de colônia. Milhares de fragrâncias sintéticas, até mesmo as que imitam os óleos essenciais mais raros e caros, foram desenvolvidos, em sua maioria, a partir de materiais químicos derivados do petróleo.

Esses óleos sintéticos mudaram definitivamente a natureza da fragrância pessoal. Os novos produtos químicos eram tão concentrados que permitiam a fabricação de perfumes poderosos. Substituindo as leves colônias que eram livremente borrifadas, apenas algumas gotas de perfume deixavam um indivíduo completamente cheiroso, além de terem sido inventados outros aditivos químicos que faziam o cheiro durar por horas. É claro que com todos os ingredientes sintéticos, as colônias e perfumes já não eram mais medicinais - e, com certeza, também não eram mais comestíveis. Pela primeira vez na história, eles eram um produto puramente cosmético.

Promovidas pelo novo e emergente mundo fashion, as principais perfumarias, como a Guerlain, a Bourjois e a Rimmel, estabeleceram-se na França. Enquanto a era vitoriana tinha desprezado os cheiros mais leves, os estilos mudaram quando os soldados americanos voltaram da França depois da primeira guerra mundial trazendo perfumes como presentes. A idéia de usar uma fragrância pessoal pegou.


O retorno da aromaterapia

Atualmente, produtos de medicina, aromaterapia e perfumes são vistos como coisas separadas, embora a aromaterapia esteja, pouco a pouco, recuperando sua herança medicinal. Um químico francês, Rene-Maurice Gattefosse, inventou o termo "aromatherapie" em 1928. Sua família fazia perfumes, mas seu interesse no uso medicinal dos óleos essenciais começou quando ele queimou gravemente sua mão em uma explosão no laboratório. Ele mergulhou propositalmente a mão num recipiente de óleo de lavanda que estava por perto para aliviar a dor, mas ficou impressionado com a rapidez com que isto aconteceu. Ele escreveu vários livros e artigos sobre a química dos perfumes e cosméticos. Aproximadamente na mesma época, um outro francês, Albert Couvreur, publicou um livro sobre as utilizações medicinais dos óleos essenciais.

Uma nova onda de praticantes da aromaterapia se inspirou nesse livro, sendo um deles o Dr. Jean Valnet, que (enquanto foi cirurgião na segunda guerra mundial) usou óleos essenciais como o tomilho, cravo-da-índia, limão e camomila em ferimentos e queimaduras. Mais tarde, ele usou os óleos essenciais para tratar de problemas psiquiátricos. Marguerite Maury, uma bioquímica francesa, desenvolveu métodos terapêuticos de aplicação destes óleos na pele (como a massagem por exemplo) reintroduzindo um antigo método da aromaterapia no mundo moderno.


SOBRE O AUTOR: Kathi Keville é diretora da American Herb Association e editora da American Herb Association Quarterly newsletter. Escritora, fotógrafa, consultora e professora especializada em aromaterapia e ervas por mais de 25 anos, ela escreveu vários livros, incluindo Aromatherapy: The Complete Guide to the Healing Art and Pocket Guide to Aromatherapy, e escreveu mais de 150 artigos para revistas como New Age Journal, The Herb Companion e New Herbal Remedies.

SABER MAIS SOBRE OS ÓLEOS ESSENCIAIS

Como funcionam os óleos essenciais
por Kathi Keville - traduzido por HowStuffWorks Brasil

INTRODUÇÃO

Para comprar óleos essenciais de boa qualidade para aromaterapia, é necessário entender como um óleo essencial é extraído das plantas, assim como saber diferenciar um óleo de boa qualidade de um de má qualidade. É impossível distinguir apenas olhando. Utilizar um óleo essencial de alta qualidade é importante para conseguir os máximos benefícios de cura dos tratamentos de aromaterapia. E, com o tempo, comprar óleos de alta qualidade custará menos para o seu bolso também.


Compreender como os óleos essenciais são extraídos das plantas pode ajudar a entender quais deles são necessários e qual é a qualidade que você precisa.



Neste artigo, você irá aprender tudo o que é necessário sobre os óleos essenciais para que você possa saber exatamente o que procurar em sua próxima compra de artigos para aromaterapia.

COMO OS ÓLEOS ESSENCIAIS SÃO PRODUZIDOS

Há diferentes técnicas de extração de óleos essenciais e todas requerem equipamento elaborado. Como você verá nas descrições a seguir, a maioria das técnicas é baseada no fato de que a maior parte dos óleos essenciais mistura óleos, gorduras, álcool e certos solventes, mas não mistura água. A constituição química das plantas determina o método de extração mais adequado a cada uma delas.

 Produzir óleos essenciais envolve equipamentos complexos e elaborados, não sendo possível produzi-los em casa.


Destilação

Os mais puros óleos essenciais são extraídos de plantas através da destilação a vapor. Plantas frescas e picadas são suspensas em água fervente e o vapor retira os óleos dessas plantas. O vapor sobe, é capturado em um recipiente e empurrado por um tubo. Então o vapor é rapidamente resfriado, fazendo com que se condense novamente em água. Desde que a água e os óleos não se misturem, os dois são devidamente separados e o óleo essencial é coletado.

Um derivado dessa destilação é a água restante. Algumas plantas contêm compostos aromáticos solúveis em água. Eles permanecem na água que fica após a destilação. Essa água é bem perfumada e apreciada pelos aromaterapeutas, que se referem a ela como hidrosóis. Na aromaterapia, os hidrosóis são usados quase sempre na cosmética para hidratar a pele.

Expressão

O método mais direto de produzir os óleos essenciais é espremer as plantas frescas, sementes e cascas - um processo similar ao usado para obter o óleo de oliva. Essa técnica é usada principalmente em cascas de cítricos, como laranja, limão, lima ou toranja, porque o óleo dessas cascas é facilmente extraído.

Enfleurage

Este método é muito antigo e, exceto na França, pouco utilizado atualmente. É um longo e complicado processo que se tornou muito caro. As flores são colocadas em placas com gordura quente que absorvem seu óleo. Originalmente, a gordura animal ou banha eram utilizadas, mas agora as gorduras vegetais são mais comuns. Uma vez que o óleo essencial é incorporado pela gordura, as flores "usadas" são removidas e substituídas por flores frescas. O processo é repetido várias vezes até que a gordura tenha absorvido fragrância o suficiente. Então, a gordura é separada com solventes, restando apenas o óleo essencial.

Solventes

Os aromaterapeutas tendem a evitar os óleos obtidos através de solventes químicos, preocupando-se com possíveis vestígios de solventes que permanecem. Primeiramente, a planta é dissolvida em um solvente como benzeno, hexano ou cloreto de metileno. O solvente, que possui um ponto de ebulição baixo, é evaporado, às vezes com a ajuda de uma máquina que usa vácuo ou força centrífuga para ajudar a extraí-lo do óleo essencial.

Os óleos resultantes são chamados de "absolutos". Um método similar usa cera de parafina como solvente, que não evapora. Em vez disso, a parafina restante faz com que o produto final seja sólido e assim chamado de "concreto".

Até mesmo o solvente evaporado é recapturado, resfriado e transformado em líquido novamente para que possa ser reutilizado. Esse processo ainda tem preço bastante elevado, por isso é reservado para óleos mais caros que não podem ser destilados, como o de jasmim e de baunilha, ou para óleo de rosas, que é pouco mais barato do que quando obtido pela destilação.

Dióxido de carbono

Novos métodos para obter os óleos essenciais têm sido apresentados atualmente. Um dos processos mais interessantes, embora extremamente caro, extrai o óleo com dióxido de carbono. O resultado é um aroma agradável muito semelhante ao da própria planta.

Dependendo da forma como o óleo essencial é produzido, a qualidade e a concentração podem ser bastante afetadas.

QUALIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL

Como os óleos essenciais são produtos da natureza, a qualidade deles é afetada pelas condições de cultivo de cada espécie de planta em particular, pelas técnicas de extração, pela armazenagem e por outros fatores. Até mesmo o tipo de solo, a temperatura e a sombra das nuvens afetam alguns óleos.

Para determinar a qualidade de um óleo essencial, é necessário levar em consideração três características muito importantes - pureza, classificação e integridade.

Pureza

Pureza é um fator importante para quem compra óleos essenciais. Eles podem ser aldulterados, expandidos ou diluídos em óleos vegetais, álcool ou solventes ou podem ser inteiramente substituídos por uma imitação de baixa qualidade. Esses substitutos e expansores podem não ser derivados de plantas. E mesmo se forem, o óleo não será tão potente como deveria ser, nem funcionará como deveria. Infelizmente, um rótulo que informe que o produto se trata de um óleo essencial puro não é garantia de que ele seja realmente puro. Um óleo de rosa ou baunilha pode ter sido produzido em laboratório com produtos químicos sintéticos, mas ainda assim pode ser rotulado como óleo essencial.

Óleos baratos como o de laranja, cedro ou hortelã-pimenta, raramente são adulterados. Entretanto, a adulteração é comum em óleos caros que têm maior demanda, como os de rosa, melissa e jasmim. Geralmente é fácil detectar quando são diluídos em óleo vegetal. A diluição em álcool pode ser um pouco mais difícil de ser detectada, pois esses óleos têm um leve odor de álcool. Os óleos adulterados com um solvente claro não oleoso são os mais difíceis de serem reconhecidos. Isso é um potencial risco para a saúde, porque os solventes são rapidamente absorvidos pelo corpo quando esfregados na pele ou inalados.

Classificações

Muitos óleos essenciais são vendidos para distribuidores com diferentes classificações. Seus preços geralmente refletem isso: as melhores classificações exigem até o dobro do custo das classificações menores. Por exemplo, a essência de lavanda normalmente está disponível em pelo menos uma dúzia de classificações diferentes e a de limão, em quatro. As classificações menores geralmente ainda são óleos essenciais puros, mas contêm menor quantidade dos mais importantes princípios aromáticos.

Os diferentes métodos de processamento podem produzir diferentes classificações. Por exemplo, a redestilação produz um óleo mais forte em alguns componentes do que em outros. Isto é geralmente feito com o óleo de hortelã-pimenta para que o sabor de gomas de mascar e de doces fique mais suave e o aroma fique mais fresco.

Uma vez que seu olfato tenha tido uma pequena experiência com os óleos essenciais, você vai descobrir que as classificações mais altas geralmente são mais intensas e têm fragrância mais rica. Óleos com qualidade mais baixa geralmente têm aroma menos complexo ou fraco, pois não contêm uma variação completa de compostos aromáticos.

Quando duas garrafas do mesmo tipo de óleo têm cheiros diferentes, um não é necessariamente melhor que o outro. Os óleos de melhor qualidade são similares ao vinhos finos, pois nem os peritos concordam de maneira unânime na escolha de um favorito. Por exemplo, um óleo essencial de gerânio deve ter um inconfundível toque cítrico, enquanto outros têm um aroma mais parecido com rosas. Qual é o melhor? Muitas pessoas preferirão o aroma de rosas, mas isto não o torna o melhor.

Integridade

Por integridade, entendemos que o óleo deve puro e natural e deve se originar de apenas uma espécie de planta (e provavelmente até mesmo da mesma região e colheita). Um óleo com integridade não é elaborado em um laboratório ou composto de óleos essenciais baratos. Mas os óleos essenciais mais baratos de capim limão ou citronela às vezes mascaram óleos mais caros como melissa (erva cidreira). Para fazer um óleo artificial de rosa em laboratório, o gerânio rosa pode ser utilizado como ponto inicial, depois quimicamente alterado para imitar, embora nunca perfeitamente, um aroma de rosa.

O problema aqui é que, embora o produto final ainda contenha apenas óleos essenciais puros e naturais, ele não possui as propriedades desejadas. Procurar um óleo por seu nome em latim pode ajudar, mas não é garantia de que você encontre o que quer.

COMO COMPRAR ÓLEOS ESSENCIAIS

Em primeiro lugar, pode parecer uma tarefa muito difícil saber a diferença entre uma classificação boa ou má de óleo, ou reconhecer um óleo sintético. Porém, você irá se surpreender ao perceber que descobrir um bom óleo essencial se torna uma tarefa fácil após um pouco de prática.

Cada empresa de óleo essencial decide a qualidade que vai oferecer. Algumas vendem as classificações mais baixas e baratas, enquanto outras preferem vender os óleos de classificações mais altas. Algumas linhas tendem a ser mais caras que outras. Porém, não utilize apenas o preço para julgar a qualidade de um óleo, uma vez que as classificações mais baixas podem ser vendidas por um preço muito maior do que valem. Lembre-se, também, de que os vendedores nem sempre conhecem bem a aromaterapia e podem ingenuamente pensar que qualquer coisa que traga um rótulo de óleo essencial, vem da planta cujo nome está indicado na embalagem.

  Raemin Zhang
Os óleos essenciais mais baratos podem
custar muito mais por serem mais fracos e você terá
de usar uma quantidade maior para conseguir o mesmo efeito

Anúncios sofisticados e embalagens elegantes também podem ser enganosos. Como nem todas as pessoas se preocupam com os efeitos curativos dos óleos essenciais, algumas empresas satisfazem a crescente demanda por aromas com os mais baratos meios à sua disposição. Os mais inescrupulosos vendem os óleos de baixa qualidade pelo preço dos de melhor qualidade.

Diante disto, você encontrará óleos e produtos relacionados em lojas de alimentos naturais, de ervas, em catálogos de especialidades e, é claro, em lojas de aromaterapia e de cosméticos. Algumas lojas também vendem pela Internet.

Algumas empresas que vendem óleos essenciais por correio são administradas por aromaterapeutas que apostam sua reputação para fornecer óleos de alta qualidade, então elas podem ser a melhor opção para você comprar o que deseja. Entretanto, é necessário saber exatamente o que você quer, uma vez que não será possível sentir o aroma antes de comprar.

Preço

Há uma grande variedade de preços de óleos essenciais, pois a produção de alguns é mais cara que de outros. Na Bulgária, meninas em idade escolar trabalham colhendo pétalas de rosas delicadas antes que os raios do sol possam liberar o óleo perfumado no ar. A Bulgária produz o mais fino óleo de rosas do mundo, mas são necessários cerca de 300 quilos de pétalas para produzir apenas 0,035 gramas de óleo. O óleo de rosas também é caro porque as flores devem ser cultivadas com cuidado, podadas e colhidas manualmente.

O óleo de jasmim é caro por razões semelhantes. Produzir 0,035 gramas de puro óleo de jasmim requer 20 dias de trabalho de um colhedor experiente, seguido de métodos caros de extração. Como consequência, rosa e jasmim demandam de altas quantias de dinheiro. Por outro lado, a hortelã-pimenta é muito menos custosa porque a planta contém mais óleo essencial, é relativamente fácil de cultivar e é colhida por máquinas. O preço dos óleos essenciais varia de US$5 a US$800 por 0,035 gramas ou mais, refletindo a dificuldade envolvida na sua produção.

Outros fatores como condições de cultivo, a raridade da planta, ou o local onde a planta cresce, afetam os preços dos óleos essenciais. Os óleos essenciais produzidos nos Estados Unidos automaticamente demandam um preço mais alto para cobrir o maior custo de trabalho.

Surpreendentemente, óleos mais baratos provavelmente custarão mais com o tempo. Óleos de menos qualidade geralmente são mais fracos do que os de alta qualidade e você terá de usar uma quantidade maior para conseguir o mesmo efeito do óleo de alta qualidade. Dependendo de quanto você precisa usar, você pode acabar gastando mais do que se tivesse simplesmente comprado um de melhor qualidade.

COMO ARMAZENAR ÓLEOS ESSENCIAIS

Uma vez que você tenha comprado óleos essenciais de qualidade, certamente vai querer mantê-los assim. Guarde-os em recipientes de vidro. Alguns óleos essenciais podem, na verdade, dissolver o plástico e guardá-los temporariamente em plástico pode contaminar o óleo. Não guarde os óleos essenciais em garrafas conta-gotas, pois não demora muito para que os lacres de borracha e os tubos flexíveis derretam.

A cor da garrafa realmente não importa. Apenas certifique-se de manter todos os óleos essenciais longe da luz direta do sol e longe do fogo, pois eles perdem sua potência.

Os óleos essenciais são conservantes naturais que ajudam na preservação de seus óleos portadores. O aroma desses óleos mudará e pode evaporar com o tempo, entretanto, se forem guardados em lugar adequado, a maioria dos óleos não perderá a qualidade e poderá durar anos. Os óleos cítricos, tais como o de laranja e de limão, perdem seu aroma com mais facilidade, ainda assim, eles se mantêm por alguns anos quando refrigerados.

Alguns óleos essenciais como o de patchuli, sálvia, benjoim, vetiver e sândalo ajudam a fixar o perfume de outros aromas combinados com eles e costumam melhorar com o tempo. O mesmo acontece com resinas espessas como mirra. O patchuli que tem sido armazenado por muitos anos, tem um aroma muito rico e poucas pessoas o reconhecem. Os óleos essenciais como estes ficam ainda mais valiosos com o tempo.




NOTA: Estas orientações têm caráter apenas informativo. ELAS NÃO DEVEM SER CONSIDERADAS CONSELHOS MÉDICOS. Nem os editores do Consumer Guide (R), Publications International, Ltd., o autor ou a editora assumem a responsabilidade por quaisquer conseqüências de tratamento, procedimento, exercício, alteração de dieta, ação ou aplicação de medicamentos decorrentes da leitura ou do seguimento das instruções contidas neste artigo. A publicação dessas informações não constitui prática da medicina e não substitui o conselho de seu médico ou outro profissional da área da saúde. Antes de se submeter a qualquer tratamento, o leitor deve procurar o aconselhamento de seu médico ou outro profissional de saúde responsável.

SOBRE O AUTOR: Kathi Keville é diretora da Associação Americana de Ervas e editora do boletim Associação Americana de Ervas Trimestral. Uma escritora, fotografa, consultora e professora especializada em aromaterapia e ervas por mais de 25 anos, ela escreveu vários livros, incluindo Aromaterapia: O Guia Completo para a Arte da Cura and Guia de Bolso para Aromaterapia, e escreveu mais de 150 artigos para revistas como Diário da Nova Era, A Companheira Erva, e Novas Ervas Medicinais.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Banho aromaterápicos



Um dos usos mais prazerosos da aromaterapia é o banho com sais e óleos essenciais.

O Mestre Choa Kok Sui recomenda o uso regular de sais de banho com óleos essenciais para descontaminar o corpo físico. O uso dos óleos essenciais irá adicionar energias coloridas à sua aura.

Até mesmo quando está bem, Choa Kok Sui recomenda os banho aromaterápicos que deixará a pessoa ainda melhor. Algumas vezes ele toma mais de dois banhos por dia!

O Mestre recomenda um banho com sais aromáticos pela manhã, quando acordar, porque a alma ainda está em trabalhos de cura no mundo interno, o que pode causar contaminação. Usando o poder dos óleos essenciais e uma benção é o suficiente para elevar as energias e purificar os corpos físico, mental e emocional.

Visite o site www.mckspranicwater.com para saber mais sobre o assunto.

As propriedades energéticas das cores dos óleos essenciais podem ser utilizadas em diferentes combinações e para efeitos diversos. Essas propriedades ajuda a retirar a energia negativa e/ou bloqueada, transmutando em curas energéticas para a aura do paciente.

Sândalo e Tea Tree aumenta o prana VERDE;
Eucalipto e Orégano aumenta o prana LARANJA;
Rosa e Jarmim aumenta o prana ROSA;
Lavanda, Ylang Ylang e Sálvia auentam os pranas Verde, Azul e Violeta.


A combinação de cores diferentes aumenta a purificação e os efeitos curativos. Tem pessoas que usam 35 ou mais óleos essenciais num simples banho de sais aromaterápicos!

O Mestre Choa Kok Sui recomenda colocar os óleos no sal, misturar e depois colocar na banheira. No caso de usar um chuveiro, colocar numa esponja (de preferência bucha, mais natural). Você também pode deixar algum franco com seus óleos preferidos no banheiro, de forma a colocar algumas gotas enquanto ensaboa seu corpo.

Quando os óleos essenciais são adicionados a banhos de sal, um scanner relela que a água e o sal também se tornam altamente energizado. Quando o sal aromaterápico é adicional à água, esta passa a ser abençoada, como um batismo pela água. Quando o corpo é submerso nesta água, uma grande purificação acontece, físicamente, mentalmente, emocionalmente e espiritualmente.


Banhos para purificação espiritual - usar 5 gotas de cada um dos óleos de Cedro, Pimenta Negra, Tea Tree, Sálvia, Sândalo, Cravo ou Eucalipto.

Banhos energéticos - usar 5 gotas de alecrim, eucalipto, limão, hortelã pimenta, pimenta negra, laranja.

Banho para purificar profundamente o físico - usar 3 gotas de eucalipto, tea tree, limão, jasmim, alecrim, cravo, laranja, sálvia, tangerina; e 1 gota de lemongrass (capim limão) e 1 gota de orégano.

Banho para purificação espiritual - usar 5 gotas de tea tree, 5 gotas de lavanda e de Ylang Ylang, 8 gotas de sálvia e 5 gotas de sândalo. Este banho vai ajudar a purificar não apenas o corpo espiritual, mas também o mental, emocional e físico.

Em breve você poderá comprar os sais já preparados diretamente aqui no blog.





Um abraço perfumado,

Flor de Liz

Pimenta Negra (Black Pepper)

PIMENTA NEGRA ( Piper nigrum)



A pimenta preta (Piper nigrum), também conhecida como pimenta do reino, é obtida a partir do fruto seco, colhido ainda verde. A planta é nativa da Índia, mas hoje é cultivada em diversos países, inclusive no Brasil. Historicamente, trata-se de uma especiaria bastante antiga que chegou a ser utilizada como moeda no subcontinente indiano

O óleo essencial pode ser utilizado para ajudar a estimular o sistema digestivo e também o sistema reprodutivo, como um afrodisíaco. Os óleos de pimenta negra e de canela eram usados pelos Imperadores Chineses para aumentar a energia sexual e assim poderem satisfazer todas as suas esposas.

O óleo de pimenta negra é muito bom para minimizar dores estomacais e também como preventivo nos distúrbios causados por infecção alimentar. Como uso externo, ele precisa SEMPRE ser diluído em carreadores. Pode ser adicionado a loções e cremes, bem como nos sais de banho. Inalar o aroma estimula e conforta. Ele é um dos óleos do chacra básico.

A pimenta negra pode ser usado na culinária, ou pingar uma gota na lingua. É especial para esquentar o corpo nos meses de inverno. Também pode ajudar a aumentar o sistema imunológico.

Bom para constipações, falta de apetite, dores e problemas musculares. É conhecido por suas propriedades antiflatulentes, diuréticas, antimicrobianas e inseticidas. Ele também estimula a circulação sanguínea e a propagação de calor pelo corpo, assim como o óleo essencial de canela e gengibre.

(*) de acordo com alguns estudos, este óleo auxilia na redução da dependência do tabaco.

Não deve ser utilizado por mulheres grávidas e pessoas hipertensas!

MODO DE EMPREGO:
Utilizar com moderação.

Como os óleos essenciais trabalham em nossos corpos

Novas pesquisas têm mostrado que uma gota de óleo essencial contém milhões de moléculas, e após o uso direto no corpo, o benefício dessas moléculas irá reverberá em cada célula do corpo em apenas 20 minutos.

Quando o óleo essencial entra em contato com a pele, é absorvido na corrente sanguínea em cinco minutos, então as moléculas do óleo são expelidas em todo o corpo em poucas horas.

As células de uma planta são muito similares às estruturas celulares humanas, e esse é o motivo do óleo essencial ser tão solúvel no corpo humano.

Óleos essenciais ajudam a abaixar os níveis de PH do sangue, e isso é muito saudável, já que pessoas com muita acidez são propícias a doenças.

Quando se faz uso dos óleos essenciais diariamente, as moléculas beneficiadas com os óleos estão em constante trabalho de tratamento no corpo. Ao serem usados diretamente na pele, os óleos não precisam ser filtrados pelo aparelho digestivo, acelerando assim o seu processo de tratamento.

fonte: Golden Aromatherapy

Cursos de agosto no Bellarome (RJ)

AGOSTO 2011

CURSOS LIVRES, AROMA MEETINGS E WORKSHOPS:

Óleos essenciais para TPM e outras questões femininas.
Profª: Julia Nunes
Dia: 03 de agosto de 2011.
Horário: 14 às 18h – 4ª feira – Carga horária: 04/h
Investimento: R$ 28,00

Argiloterapia - Facial, capilar e corporal.
Profª: Viviane Duarte
Dia: 04, 11 e 18 de agosto de 2011.
Horário: 14 às 18h – 5ª feira – Carga horária: 12/h
Investimento: 3x R$ 50,00

1- O que é argila

2- Forma de preparo

3- Indicações das argilas

4- Contra indicações para o uso de argila

5- O uso de óleos essenciais com as argilas

6- Tratamentos faciais com argilas e óleos essenciais

7- Máscara facial finalizadora

8- Spray aromático finalizador

9 - Manutenção

10- Tratamento com máscaras corporais argilo-aromáticas

11 -Tratamento aromaterápico de celulite com anamnese comportamental

12 – Influência dos aspectos psicológicos na celulite.


Massagem Modeladora com Bambu.
Profª: Vera Sousa
Dia: 09, 16, 23 e 30 de agosto de 2011.
Horário: 09 às 13h – 3ª feira – Carga horária: 16/h
Investimento: 3x R$ 65,00

AROMA MEETINGS:

Transmutando raiva em energia de decisão e realização: óleos - Alecrim, Junípero, Camomila romana, Camomila azul, Lavanda e Bétula.
Profª: Renate Tirler
Dias: 10 de agosto de 2011.
Horário: 09 às 13h – 4ª feiras – Carga horária: 04/h
Investimento: R$ 28,00

Tratamento de estética corporal - estrias.
Profª: Julia Nunes
Dia: 10 de agosto de 2011.
Horário: 14 às 18h – 4ª feira – Carga horária: 04/h
Investimento: R$ 28,00

Shiatsu Corporal.
Profº: João Camodego
Dia: 11, 18, 25 de agosto e 01 de setembro de 2011.
Horário:09 às 13h – 5ª feira – Carga horária: 16/h
Investimento: 3x R$ 65,00

Ø Cursos sujeito à confirmação
Ø Faça sua reserva com antecedência:

(21) 2253-4236/2283-2310

Av. Marechal Floriano, 38 - Sobreloja 202 - Centro - Rio de Janeiro

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Cursos Nutracéuticos - Fitomedicina - Fitodermatología a Distancia

CURSOS A DISTANCIA PARA PROFESIONALES DE LA SALUD

*Inician el 30 de Julio de 2011*

*Cierre de Inscripción: 29 de Julio de 2011*


Estimado profesional de la salud

Día a día las plantas medicinales y los alimentos nos van sorprendiendo
a raíz de la gran cantidad de investigaciones científicas que surgen de
las experiencias publicadas a partir de sus principios activos en los
principales journals y revistas médicas de todo el mundo. De esta
manera, todo profesional de la salud debe estar actualizado respecto a
esta importante temática que cuenta con aval de la OMS y de muchas
universidades de América, Europa y Asia. Estos cursos se entregan en
formato de módulos PDF totalmente ilustrados, de manejo y lectura
amenos, que permitirá al cursista comprender los mecanismos de acción de
los activos más importantes correspondientes a medicamentos
fitoterápicos y alimentos, y poder dar respuesta a muchas patologías que
a diario gran cantidad de pacientes reclaman, dado la ineficacia y/o
toxicidad que promueven muchos de los productos de síntesis modernos.

*Curso de Fitomedicina:* Son 40 módulos en formato PDF totalmente
ilustrados. Se entregan de a 4 módulos por semana. Se abordan las
principales patologías humanas de acuerdo a los diferentes sistemas o
aparatos. Se incluyen formulaciones para todos los casos con aval de las
principales farmacopeas de todo el mundo. El examen consiste en un
múltiple choice de 30 preguntas, o sino, el cursista puede optar por la
redacción de una monografía con tema a determinar oportunamente.

*Curso de Fitodermatología y Fitoestética:* Se trata de 16 módulos en
formato PDF totalmente ilustrados. Se abordan las principales patologías
dermatológicas (acné, psoriasis, vitiligo, alopecía, celulitis, rosácea,
legislación, etc). Se incluyen formulaciones para todos los casos con
aval de las principales farmacopeas de todo el mundo. El examen consiste
en un múltiple choice de 30 preguntas o sino, el cursista puede optar
por la redacción de una monografía con tema a determinar oportunamente.

*Curso de Alimentos Funcionales y Nutracéuticos:* Este curso consta de
30 módulos en formato PDF totalmente ilustrados, donde el alumno podrá
tener acceso a toda una gama de información moderna relacionada con la
actividad científicamente demostrada por aquellos principios activos
comprendidos en nuestros alimentos y en productos nutracéuticos. El rol
preventivo que cumplen en muchas enfermedades, así como el mejoramiento
de procesos crónicos tras su consumo, hace de esta temática una materia
obligada para todo profesional de la salud. El examen consiste en un
múltiple choice de 30 preguntas o la redacción de una monografía.

*Curso de Medicina Indigenista Americana:* Se trata de un curso que
comprende 20 módulos en formato PDF totalmente ilustrados, más una serie
de documentos de gran valor relacionados con las prácticas medicinales
de los pueblos originarios de este continente. A través del curso se
verán las diferentes concepciones sobre salud y enfermedad, así como los
aspectos sociales, religiosos y alimentarios de los Aztecas, Mayas,
Incas, Sioux, Apaches, Mapuches, Kuna, Caribe, Aymarás, Coyas,
Guaraníes, Onas y muchas otras etnias. El examen consistirá en un
múltiple choice de 30 preguntas o la redacción de una monografía.

*Nota:* Los cursistas en todo momento podrán hacer sus preguntas para
resolver dudas, así como solicitar material adicional (trabajos
científicos) relacionados a áreas de su particular interés. Los exámenes
de los cursos serán en el mes de Julio (en fecha a determinar),
existiendo una segunda posibilidad en Diciembre de 2011 De aprobarse el
examen, el alumno recibirá su correspondiente certificado con 240 horas
cátedra en el caso del curso de Fitomedicina, ó 200 horas cátedra para
los cursos de Fitodermatología y Alimentos Funcionales.

*INSCRIPCIÓN, PROGRAMA E INFORMES*: Solicitar enviando mail a:
fitomedic@gmail.com fitomedic@gmail.com>y a
fitomedicina@sinectis.com.ar fitomedicina@sinectis.com.ar>
No responda el presente mail que está leyendo. Únicamente escribir a los
dos mails arriba indicados.



Auspicia: *Asociación Argentina de Fitomedicina*
http://www.plantasmedicinales.org/"

Visite también nuestro *Portal de Remedios Naturales*
http://www.remediosnaturales.org/

Atraente, linda e poderosa - a aromaterapia faz isso por você

Como me tornar mais atraente, linda e poderosa?





Cleópatra era autoconfiante, engenhosa e destemida. Tornou-se um mito não pela beleza, mas pela sua sensualidade irresistível.  Ela naquela época, já sabia aproveitar os benefícios da Aromaterapia  e como uma deusa em forma humana, deslizando sobre as águas, quando ia ao encontro de seu amado Marco Antônio, seduzia-o de longe: Encharcando as velas de suas embarcações com óleo de rosas e deixava que os ventos anunciassem sua chegada.

Enfeitava-se com jóias e banhava-se em leite, com pétalas de rosas e utilizava combinação de óleos aromáticos elaborados exclusivamente para ela, criando uma atmosfera perfumada ao seu redor e deixando os rastros aromáticos por onde passava.

 Inspiradas nos poderes de sedução através dos cheiros. Vamos experimentar receitas aromáticas para ficarmos ainda mais PODEROSAS?



É importante não confundir óleos essenciais (substâncias naturais e concentradas) com essências (substâncias sintéticas que não têm efeito algum, apenas um cheiro gostoso).

Em todas as receitas serão utilizados apenas óleos essenciais que através da inalação atuarão nas estruturas do sistema límbico, interferindo assim em nossas emoções.

Então vamos lá!

Receita – Para quem procura um grande
amor:                                               

Dizem que para encontrar um grande amor é necessário que primeiro saibamos nos amar de corpo e alma. Quando amamos nós mesmos, tudo parece conspirar a nosso favor. Nos tornamos mais atraentes a nossos próprios olhares e ao do outro.



E para auxiliar nesta busca de amar-se mais, segue algumas sugestões de óleos essenciais.

Óleo essencial de Grapefruit : Trabalha a auto-estima, estimula o ânimo e a iniciativa, resgata a vontade de viver e a leveza.                                                         
Estimulante, animador, diurético, “solvente” de células de gordura… Saiba mais.

Óleo essencial de Gerânio: Oferece a capacidade do despertar da comunicação intima, tornando a pessoa capaz de receber e experimentar. Estimula a calma, auto-confiança, força e coragem na intuição.                                 
Tônico , antidepressivo, animador , equilibrador hormonal feminino… saiba mais. 


Óleo essencial de Ylang ylang: Desperta a sensualidade verdadeira, ideal para aquelas que buscam encontrar o verdadeiro eu. Promove autoconfiança e auto-valorização, resgatando a sensualidade e sexualidade de cada pessoa. Afrodisíaco, regulador, antidepressivo, hidratante… Saiba mais.

Formas de utilização:

- Aromatização ambiental com o óleo essencial que mais lhe agradar, ou uma combinação dos 3, neste caso utilize a seguinte proporção (2 gotas de o.e grapefruit + 1 gota de o.e gerânio + 1 gota de o.e ylang ylang)

- Banho de banheira com água morna (evite utilizar água quente, pois esta receita contém óleo cítrico) durante 20min. Em um recipiente coloque 3 a 5 colheres de mel misture com 1 gota de o.e de gerânio + 2 gotas de o.e ylang ylang + 2 gotas de o.e grapefruit e acrescente na água. Sempre diluir o óleo essencial  com mel, leite ou álcool de cereais.  Obs: Não se expor ao sol após o banho, pois esta receita contém óleo cítrico.

- Aromatizador pessoal (colar difusor pessoal) feito de cerâmica ideal para colocar 1 gota do óleo essencial que você escolher. Conheça os modelos.

- Óleo ou creme pós banho (creme base neutra ou óleo vegetal de semente de uva). Para 100g ou 100ml acrescente 5 gotas de o.e de ylang ylang + 3 gotas de o.e de gerânio + 4 gotas de o.e de grapefruit e misture bem. Massageie suavemente o corpo ou a região desejada. Obs: Não se expor ao sol após a aplicação, pois esta receita contém óleo cítrico.